Entrou em operação no dia 12 de dezembro de 2017, a primeira linha de transmissão de energia de ±800 kV UHVDC – Ultrahigh-Voltage Direct Current – da América Latina, que escoa a energia gerada pela usina de Belo Monte no Pará ao Sistema Interligado Nacional (SIN), na região Sudeste. O empreendimento entra em operação com dois meses de antecedência do prazo estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, beneficiando o país aumentando a oferta de energia em pleno verão, quando ocorre o pico da demanda.
Com investimento na ordem de R$ 5 bilhões, a Linha de Transmissão ±800 kV UHVDC Xingu-Estreito – Bipolo1 tem extensão de 2.076 km, iniciando no Pará, (PA), atravessando Tocantins (TO) e Goiás (GO) até chegar ao sul de Minas Gerais (MG) passando por 70 municípios. O projeto engloba ainda duas estações conversoras de capacidades 4000 MW, dois eletrodos de terra e suas respectivas linhas de transmissão com 36km no estado do Pará e 72 km predominantemente no estado de São Paulo, seis estações repetidoras de telecomunicações e sete centros de manutenção, entre outras instalações associadas.
A sociedade de propósito específico Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), formada por State Grid Brazil Holding (51 por cento), Furnas Centrais Elétricas (24,5 por cento) e Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. Eletronorte (24,5 por cento), foi a responsável pela construção do empreendimento.
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Crédito: BMTE – Estreito – Via de Transferência
O Brasil iniciou a montagem da primeira linha de Ultra Alta Tensão que escoará energia da usina hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW) aos grandes centros de consumo de energia do país. As estruturas do Linhão de Corrente Contínua entre Xingu (PA) – Estreito (MG), formarão a primeira linha do país na tensão de 800 kV, totalizando 2.087 quilômetros de extensão.
O projeto, com características com poucos precedentes no mundo, está sendo construído em oito trechos. Com cerca de 2.200 empregados, as obras estão em plena atividade e o processo fundiário está praticamente concluído. A Estação Conversora de Xingu conta com 403 funcionários que já concluíram as obras de terraplenagem e as obras civis já estão em andamento. Já na estação de Estreito foi iniciada a concretagem das bases dos transformadores e está na fase de montagem das estruturas para a casa de válvulas. Nessa fase trabalham cerca de 180 empregados.
A previsão para entrada em operação é fevereiro de 2018, com esforços para antecipação de conclusão para dezembro de 2017 para não restringir o escoamento da energia gerada na usina hidrelétrica de Belo Monte.
O consórcio de Belo Monte Transmissora de Energia, State Grid (51%), Furnas (24,5%) e Eletronorte (24,5%), recebe acompanhamento quinzenal pelas equipes técnicas do Ministério de Minas e Energia (MME), Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)
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Autor(a): Marco Felippe
Foto(s): William Borges/Comércio da Franca
Depois de nove meses de ser anunciada, começou no último dia 11 em Ibiraci (MG) a obra de uma subestação de energia elétrica que estará interligada com a usina de Belo Monte, em Xingu, no estado do Pará. Considerada a maior subestação de energia elétrica da América Latina, a construção ajudará a ampliar e reforçar o sistema elétrico nacional e poderá empregar em seu auge mais de 300 funcionários. Cem deles serão contratados de imediato para início dos trabalhos a partir de março.
Parte final do linhão de Belo Monte (linha de transmissão de energia elétrica com 2,1 mil quilômetros), a subestação Estreito – como está sendo chamada – fará a transformação da energia contínua (800 kilovolts) em alternada (500 kv) e a distribuição para o sistema nacional com foco principalmente nos grandes centros do Sudeste. Todo o projeto está orçado em R$ 2 bilhões, sendo R$ 200 milhões somente na construção civil. “Estamos muito felizes com essa construção no município. É uma obra de grande importância no setor energético, que vai gerar impostos e vagas de trabalho. A economia local será beneficiada”, disse o prefeito de Ibiraci, José Fernando Hermógenes de Freitas (PSDB).
A subestação será erguida a cinco quilômetros do bairro rural da Lage no sentido de Estreito, distrito de Pedregulho, em uma área de 250 mil metros quadrados e levará dois anos para ser concluída. Nessa primeira fase, estão sendo feitos trabalhos de terraplanagem. No local, inclusive, já existe uma subestação de energia em funcionamento que será acoplada à futura construção. “O pessoal encarregado da parte de construção civil está na Lage para começar a montar o canteiro de obras e o acampamento. Dentro de alguns dias também começarão a fazer as contratações”, afirmou o chefe do Executivo.
Contratações
Segundo o diretor da empresa Sendi Engenharia e Construções (responsável pela parte de construção civil da subestação), Sérgio Hortêncio, as admissões estão previstas para acontecer em um prazo de 15 a 20 dias e a preferência será por trabalhadores de Ibiraci e região. “A mão de obra direta será da cidade. Vamos levar de fora somente as lideranças e o pessoal com conhecimento mais específico”.
Entre as contratações que serão feitas na região estão pedreiros, armadores, carpinteiros, eletricistas, auxiliares e serventes. O piso salarial seguirá o do Estado de São Paulo com ganhos que variam de R$ 1,2 mil a R$ 4 mil. Interessados podem levar o currículo até a Prefeitura de Ibiraci que fará o encaminhamento dos candidatos por meio do Cras (Centro de Referência de Assistência Social). “A obra não começa a todo vapor, então iremos contratar conforme a necessidade. Somente da Sendi serão 300 funcionários, mas toda a obra envolve outras empresas que também farão contratações”.
O ‘linhão’
A obra da linha de transmissão Xingu/Estreito é feita pelo consórcio IE Belo Monte, formado pela chinesa State Grid e as empresas brasileiras Furnas e Eletronorte. Com 2,1 mil quilômetros, ela passará pelo Pará, onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte, Tocantins, Goiás e Minas Gerais. Em todo o projeto haverá 28 transformadores, 25 mil quilômetros de fios e 4,5 mil torres que sustentarão os cabos. De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), toda a construção deve gerar 12,5 mil empregos diretos.
Fonte
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BRASÍLIA – O Ibama emitiu a segunda e principal licença de instalação do primeiro bipolo da linha de transmissão que interligará a usina hidrelétrica de Belo Monte com o Sistema Interligado Nacional. O empreendimento tem custo de R$ 4,2 bilhões e que deve ser entregue em fevereiro de 2018. A obra é fundamental para que a energia da usina seja distribuída pelo país.
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Empresários de Gurupi e região, assim como representantes de entidades e instituições voltadas ao setor empresarial, participaram na noite desta terça-feira, 6, de reunião com representantes da Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE). O evento, promovido pelo Governo do Tocantins – por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) – foi realizado na sede da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) de Gurupi. A empresa é a responsável pela implantação da Linha de Transmissão Xingu (PA) / Estreito (MG), empreendimento de grande porte a ser implementado para escoar a energia gerada na Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte.
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